Gigante sob diversos aspectos, a cidade é mundialmente conhecida e exerce significativa influência nacional e internacional, seja do ponto de vista cultural, econômico ou político. Com mais de 11 milhões de habitantes, é a mais populosa do Brasil, continente americano e de todo o hemisfério sul do globo terrestre. Sua população tem uma forte presença estrangeira, com destaque para italianos e japoneses. Possui o 10º maior PIB do mundo, sendo responsável por 36% do PIB paulista e por 12,26% do PIB brasileiro. Sua temperatura média anual é de 19,2 ºC. Como pontos fortes cito: eventos nacionais e internacionais, museus, oportunidades profissionais e localização privilegiada no país. Por exemplo, dista no máximo 600 Km de grandes centros como Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte. Fora que possui os dois aeroportos (Congonhas e Cumbica) mais movimentados do Brasil, o que facilita a redução do custo de viagens nacionais e internacionais. Cumbica na verdade é da vizinha, Guarulhos. Um outro aeroporto que tem sido bastante utilizado pelos paulistanos é Viracopos, em Campinas.
A origem da cidade data de 1554 com o início da construção de um colégio jesuíta conduzido por doze padres, dentre eles Manuel de Nóbrega e José de Anchieta. Sua finalidade era a catequese dos índios que viviam na região. Hoje em dia temos o Pátio do Calégio, próximo da Catedral da Sé, que é uma reconstrução de tal edificação e um símbolo das origens da cidade. Em 1681, passou a ser capital da capitania de São Vicente. No século XVIII, com o esgotamento das minas de ouro, passou a produtora de cana-de-açucar e posteriormente de café. Ao longo do século XIX foram criados cursos jurídicos no Convento de São Francisco, e a cidade foi beneficiada com uma ferrovia que a ligou ao porto de Santos. Posteriormente diversas outras ferrovias foram construídas para conectar o interior a cidade de São Paulo. Tudo isso levou a um grande crescimento econômico e populacional. Neste período recebeu grande quantidade de imigrantes, principalmente italianos, e as primeiras indústrias começaram a serem instaladas. Observe que todo este crescimento coincide com a proclamação da república. No período denominado República Velha (1889-1930), São Paulo passou de centro regional a metrópole nacional.
Ao chegar, as primeiras impressões não devem ser lá grandes coisas. Não há muito para onde fugir, você provavelmente encontrará um trânsito carregado – com motoqueiros que pensam que a buzina liga o turbo de seus veículos – e o mau cheiro, dos rios, ao longo das marginais. Passado o susto, você verá que seus atrativos compensam inconvenientes como estes. Por sinal não faltam atrativos na cidade. Há uma variedade de parques, museus e belas construções, que contam um pouco da história da cidade e do país. A cidade também conta com grandes eventos culturais e esportivos nacionais e internacionais. Não gosto da idéia de morar em São Paulo (capital), mas acho bem interessante morar perto. Assim posso aproveitar as coisas boas que ela tem a oferecer e evito boa parte dos transtornos do dia-a-dia.
No contexto de um roteiro ecológico, recomendamos o parque do Ibirapuera, Zoológico, Aquário e Butantã. O Ibirapuera é o parque mais importante da cidade. Tem muito verde, três lagos artificias, ciclovia, pista para caminhada/cooper, diversas quadras, ginásio e espaços para exposições tais como a Oca e o Pavilhão da Bienal. É um ótimo lugar para passear/relaxar e praticar exercícios. O Zoológico de São Paulo é muito bacana. Programa-se para passar ao menos umas 3 ou 4 horas por lá. O Aquário é outro lugar bem legal de visitar. O único porém do Aquário é o preço. Achamos um tanto quanto caro e na época que fomos não havia meia-entrada. Por fim, um último lugar que recomendamos é o Instituto Butantã. Possui um Museu Biológico e um Museu de Microbiologia. O primeiro faz a exposição de diversas espécies de serpentes, aranhas, escorpiões e iguanas. Na região do Zoológico ainda tem o Zôo Safari e o Jardim Botânico. Não os conhecemos, mas parecem interessantes.
Outra coisa que nos atrái em São Paulo são os museus, o que não falta na cidade. Dentre eles, destacamos: MASP, Museu do Ipiranga, Pinacoteca, Museu da Língua Portuguesa e Museu do Futebol. O MASP é um verdadeiro cartão postal da cidade. Arrisco a dizer que é a construção mais conhecida da cidade. Fora a beleza da arquitetura, em seu interior conta com acervo permanente de grande qualidade, com obras de artistas como Portinari, Salvador Dalí, Van Gogh e Picasso. No subsolo costuma ter alguma exposição temporária. Eventualmente tem coisa bem bacana. Por exemplo, em 2001, quando fui a primeira vez para a cidade, estava tendo uma exposição sobre Egito Antigo com peças do Louvre. Aquela exposição foi fantástica. Recomendamos dar uma olhada no mirante ao lado da bilheteria do MASP. O Museu do Ipiranga, também conhecido como Museu Paulista, é outro grande museu na cidade. Além do acervo, a arquitetura do prédio e o jardim na frente do museu devem receber destaque. Não deixe de dar uma olhada no Monumento à Independência. Um outro lugar neste contexto é o palácio do governo, Palácio dos Bandeirantes. Vale muito a pena a visita.
Uma passeio que gostamos muito de fazer é pelo centro da cidade. No trecho entre a Estação Liberdade e a da Luz, linha azul do metrô, tem muita coisa bacana. Quando vamos de carro, normalmente paramos no estacionamento entre o Hospital Bandeirantes e o Hotel Banri, na Rua Galvão Bueno. A Liberdade é um bairro/distrito com grande concentração de imigrantes japoneses e descendentes. Quase de frente para o hotel, inclusive, tem uma galeria que achei bem bacana para comprar eletrônicos. Seguindo no sentido do tráfego, rapidamente você chegará na Praça da Liberdade. Por este caminho encontrará ruas em uma estilo peculiar e diversas lojas/restaurantes com produtos japoneses. Na praça você tem a estação de metrô e tem uma feirinha nos finais de semana. Seguindo em frente, você encontra a praça e a catedral da Sé. Recomendo fortemente, mesmo que não sejas católico, entrar na catedral. É muito bonita por fora e por dentro.
Seguindo em frente, entre a esquerda no final da praça da Sé, numa rua chamada Rua da Direita. Logo você chega na prefeitura e no Viaduto do Chá. Um pouco a frente do viaduto está, a direita, o teatro municipal, cujo prédio é uma verdadeira obra de arte. Já abaixo do viaduto está o Vale do Anhagabaú. Siga pelo vale e entre a direita na Av. São João. Ela termina no Prédio do Banespa, que não passa despercebido com a bandeira paulista no topo. Tem um mirante neste prédio que já ouvi dizer ser bem interessante. Um outro prédio na cidade que serve de mirante, é o Edifício Itália. Próximo do prédio do Banespa você tem o Museu da Bovespa, que é interessante. Mais para a frente tem o Largo São Bento, onde tem um mosteiro. Foi lá que o Papa Bento XVI ficou quando visitou o Brasil. Fica lá a sacada que ele cansou de acenar. Ouvi dizer que lá tem um Museu de Arte Sacra, mas ainda não visitamos. Ao lado do mosteiro/largo tem o Viaduto Santa Ifigênia e segue com a Rua Santa Ifigênia. Este é um bom lugar para comprar eletrônicos.
Do outro lado do mosteiro você consegue chegar à Rua 25 de Março. Esta é famosa pelas bugigangas. Não recomendo comprar eletrônicos por lá, muito menos na Galeria Pagé. Para eletrônicos dê preferência pela Rua Santa Ifigênia. É bem mais tranqüilo e seguro. Na região tem também o Mercado Municipal. Este vale muito a pena uma visita, tanto pela arquitetura do prédio como pelo pastel (o de bacalhau é famoso). Dentre as guloseimas recomendo também o sanduíche de mortadela e o de pernil, meu preferido. De lá siga em direção a Estação da Luz. O prédio da estação de trem, que dá acesso também a estação de metrô, tem uma arquitetura adimirável. Fora isso, no primeiro andar há a Sala São Paulo, sede da OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo). Do lado da estação há o Museu da Língua Portuguesa e de frente há a Pinacoteca e o Parque da Luz. Na região há ainda a Rua José Paulino, que é um bom lugar para comprar roupa, inclusive de festa, e a Estação Júlio Prestes, outra estação de arquitetura adimirável.
Não muito distante da Liberdade está o Bixiga, uma região de forte influência italiana. Lá não faltam cantinas (restaurantes italianos). Dentro os eventos, já fomos e gostamos bastante de uma apresentação do Cirque du Soleil, no caso uma apresentação chamada Alegria. Agora mesmo eles estão na cidade com uma apresentação chamada Varekai. Um outro evento que fomos e gostamos bastante foi o GP Brasil de F1 em Interlagos. Para quem gosta de automobilismo, há ainda Fórmula Indy num cirtuito de rua, que passa pelo sambódromo, e Stock Car e Fórmula Truck em Interlagos. No contexto de shows musicais, nós nunca fomos a um show por lá, mas um que pareceu bem interessante foi o do U2, outro foi o do Roger Waters.
Para se locomover na cidade o metrô é uma boa opção. É barato e eficiente. Como pontos negetivos tem o fato de ter bons trechos no subsolo (um problema para alguns) e em certos horários/trechos é bem cheio. Um outro porém é que o metrô ainda tem uma cobertura bem limitada da cidade. Para se locomover de carro em São Paulo, prepare o bolso. Estacionamentos são caros e em certos lugares o flanelinha vai pedir um valor alto e antecipado. No Google Maps dá para usar o traçar rota usando transporte público. Ele combina ônibus, metrô e trem e te dá diversas opções/combinações. No site do metrô dá para consultar um mapa das linhas e visualizar um mapa com o entorno das estações. Para hospedagem, como uma opção mais econômica recomendo o Formule1, que é da mesma rede do Ibis e Mercure. Há diversas unidades na cidade. Já fiquei na unidade Paraíso e São João. Dentre os dois recomendo o Paraíso por ser uma região mais tranqüila. Ambos ficavam próximos ao metrô. O Formule1 Paulista também fica próximo ao metrô e parece ser uma boa opção. Tem ainda o Jardins e Morumbi. São bairros bacanas, mas não dá para contar com o metrô.
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