São Paulo, a terra da garoa

Gigante sob diversos aspectos, a cidade é mundialmente conhecida e exerce significativa influência nacional e internacional, seja do ponto de vista cultural, econômico ou político. Com mais de 11 milhões de habitantes, é a mais populosa do Brasil, continente americano e de todo o hemisfério sul do globo terrestre. Sua população tem uma forte presença estrangeira, com destaque para italianos e japoneses. Possui o 10º maior PIB do mundo, sendo responsável por 36% do PIB paulista e por 12,26% do PIB brasileiro. Sua temperatura média anual é de 19,2 ºC. Como pontos fortes cito: eventos nacionais e internacionais, museus, oportunidades profissionais e localização privilegiada no país. Por exemplo, dista no máximo 600 Km de grandes centros como Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte. Fora que possui os dois aeroportos (Congonhas e Cumbica) mais movimentados do Brasil, o que facilita a redução do custo de viagens nacionais e internacionais. Cumbica na verdade é da vizinha, Guarulhos. Um outro aeroporto que tem sido bastante utilizado pelos paulistanos é Viracopos, em Campinas.

A origem da cidade data de 1554 com o início da construção de um colégio jesuíta conduzido por doze padres, dentre eles Manuel de Nóbrega e José de Anchieta. Sua finalidade era a catequese dos índios que viviam na região. Hoje em dia temos o Pátio do Calégio, próximo da Catedral da Sé, que é uma reconstrução de tal edificação e um símbolo das origens da cidade. Em 1681, passou a ser capital da capitania de São Vicente. No século XVIII, com o esgotamento das minas de ouro, passou a produtora de cana-de-açucar e posteriormente de café. Ao longo do século XIX foram criados cursos jurídicos no Convento de São Francisco, e a cidade foi beneficiada com uma ferrovia que a ligou ao porto de Santos. Posteriormente diversas outras ferrovias foram construídas para conectar o interior a cidade de São Paulo. Tudo isso levou a um grande crescimento econômico e populacional. Neste período recebeu grande quantidade de imigrantes, principalmente italianos, e as primeiras indústrias começaram a serem instaladas. Observe que todo este crescimento coincide com a proclamação da república. No período denominado República Velha (1889-1930), São Paulo passou de centro regional a metrópole nacional.

Ao chegar, as primeiras impressões não devem ser lá grandes coisas. Não há muito para onde fugir, você provavelmente encontrará um trânsito carregado – com motoqueiros que pensam que a buzina liga o turbo de seus veículos – e o mau cheiro, dos rios, ao longo das marginais. Passado o susto, você verá que seus atrativos compensam inconvenientes como estes. Por sinal não faltam atrativos na cidade. Há uma variedade de parques, museus e belas construções, que contam um pouco da história da cidade e do país. A cidade também conta com grandes eventos culturais e esportivos nacionais e internacionais. Não gosto da idéia de morar em São Paulo (capital), mas acho bem interessante morar perto. Assim posso aproveitar as coisas boas que ela tem a oferecer e evito boa parte dos transtornos do dia-a-dia.

No contexto de um roteiro ecológico, recomendamos o parque do Ibirapuera, Zoológico, Aquário e Butantã. O Ibirapuera é o parque mais importante da cidade. Tem muito verde, três lagos artificias, ciclovia, pista para caminhada/cooper, diversas quadras, ginásio e espaços para exposições tais como a Oca e o Pavilhão da Bienal. É um ótimo lugar para passear/relaxar e praticar exercícios. O Zoológico de São Paulo é muito bacana. Programa-se para passar ao menos umas 3 ou 4 horas por lá. O Aquário é outro lugar bem legal de visitar. O único porém do Aquário é o preço. Achamos um tanto quanto caro e na época que fomos não havia meia-entrada. Por fim, um último lugar que recomendamos é o Instituto Butantã. Possui um Museu Biológico e um Museu de Microbiologia. O primeiro faz a exposição de diversas espécies de serpentes, aranhas, escorpiões e iguanas. Na região do Zoológico ainda tem o Zôo Safari e o Jardim Botânico. Não os conhecemos, mas parecem interessantes.

Outra coisa que nos atrái em São Paulo são os museus, o que não falta na cidade. Dentre eles, destacamos: MASP, Museu do Ipiranga, Pinacoteca, Museu da Língua Portuguesa e Museu do Futebol. O MASP é um verdadeiro cartão postal da cidade. Arrisco a dizer que é a construção mais conhecida da cidade. Fora a beleza da arquitetura, em seu interior conta com acervo permanente de grande qualidade, com obras de artistas como Portinari, Salvador Dalí, Van Gogh e Picasso. No subsolo costuma ter alguma exposição temporária. Eventualmente tem coisa bem bacana. Por exemplo, em 2001, quando fui a primeira vez para a cidade, estava tendo uma exposição sobre Egito Antigo com peças do Louvre. Aquela exposição foi fantástica. Recomendamos dar uma olhada no mirante ao lado da bilheteria do MASP. O Museu do Ipiranga, também conhecido como Museu Paulista, é outro grande museu na cidade. Além do acervo, a arquitetura do prédio e o jardim na frente do museu devem receber destaque. Não deixe de dar uma olhada no Monumento à Independência. Um outro lugar neste contexto é o palácio do governo, Palácio dos Bandeirantes. Vale muito a pena a visita.

Uma passeio que gostamos muito de fazer é pelo centro da cidade. No trecho entre a Estação Liberdade e a da Luz, linha azul do metrô, tem muita coisa bacana. Quando vamos de carro, normalmente paramos no estacionamento entre o Hospital Bandeirantes e o Hotel Banri, na Rua Galvão Bueno. A Liberdade é um bairro/distrito com grande concentração de imigrantes japoneses e descendentes. Quase de frente para o hotel, inclusive, tem uma galeria que achei bem bacana para comprar eletrônicos. Seguindo no sentido do tráfego, rapidamente você chegará na Praça da Liberdade. Por este caminho encontrará ruas em uma estilo peculiar e diversas lojas/restaurantes com produtos japoneses. Na praça você tem a estação de metrô e tem uma feirinha nos finais de semana. Seguindo em frente, você encontra a praça e a catedral da Sé. Recomendo fortemente, mesmo que não sejas católico, entrar na catedral. É muito bonita por fora e por dentro.

Seguindo em frente, entre a esquerda no final da praça da Sé, numa rua chamada Rua da Direita. Logo você chega na prefeitura e no Viaduto do Chá. Um pouco a frente do viaduto está, a direita, o teatro municipal, cujo prédio é uma verdadeira obra de arte. Já abaixo do viaduto está o Vale do Anhagabaú. Siga pelo vale e entre a direita na Av. São João. Ela termina no Prédio do Banespa, que não passa despercebido com a bandeira paulista no topo. Tem um mirante neste prédio que já ouvi dizer ser bem interessante. Um outro prédio na cidade que serve de mirante, é o Edifício Itália. Próximo do prédio do Banespa você tem o Museu da Bovespa, que é interessante. Mais para a frente tem o Largo São Bento, onde tem um mosteiro. Foi lá que o Papa Bento XVI ficou quando visitou o Brasil. Fica lá a sacada que ele cansou de acenar. Ouvi dizer que lá tem um Museu de Arte Sacra, mas ainda não visitamos. Ao lado do mosteiro/largo tem o Viaduto Santa Ifigênia e segue com a Rua Santa Ifigênia. Este é um bom lugar para comprar eletrônicos.

Do outro lado do mosteiro você consegue chegar à Rua 25 de Março. Esta é famosa pelas bugigangas. Não recomendo comprar eletrônicos por lá, muito menos na Galeria Pagé. Para eletrônicos dê preferência pela Rua Santa Ifigênia. É bem mais tranqüilo e seguro. Na região tem também o Mercado Municipal. Este vale muito a pena uma visita, tanto pela arquitetura do prédio como pelo pastel (o de bacalhau é famoso). Dentre as guloseimas recomendo também o sanduíche de mortadela e o de pernil, meu preferido. De lá siga em direção a Estação da Luz. O prédio da estação de trem, que dá acesso também a estação de metrô, tem uma arquitetura adimirável. Fora isso, no primeiro andar há a Sala São Paulo, sede da OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo). Do lado da estação há o Museu da Língua Portuguesa e de frente há a Pinacoteca e o Parque da Luz. Na região há ainda a Rua José Paulino, que é um bom lugar para comprar roupa, inclusive de festa, e a Estação Júlio Prestes, outra estação de arquitetura adimirável.

Não muito distante da Liberdade está o Bixiga, uma região de forte influência italiana. Lá não faltam cantinas (restaurantes italianos). Dentro os eventos, já fomos e gostamos bastante de uma apresentação do Cirque du Soleil, no caso uma apresentação chamada Alegria. Agora mesmo eles estão na cidade com uma apresentação chamada Varekai. Um outro evento que fomos e gostamos bastante foi o GP Brasil de F1 em Interlagos. Para quem gosta de automobilismo, há ainda Fórmula Indy num cirtuito de rua, que passa pelo sambódromo, e Stock Car e Fórmula Truck em Interlagos. No contexto de shows musicais, nós nunca fomos a um show por lá, mas um que pareceu bem interessante foi o do U2, outro foi o do Roger Waters.

Para se locomover na cidade o metrô é uma boa opção. É barato e eficiente. Como pontos negetivos tem o fato de ter bons trechos no subsolo (um problema para alguns) e em certos horários/trechos é bem cheio. Um outro porém é que o metrô ainda tem uma cobertura bem limitada da cidade. Para se locomover de carro em São Paulo, prepare o bolso. Estacionamentos são caros e em certos lugares o flanelinha vai pedir um valor alto e antecipado. No Google Maps dá para usar o traçar rota usando transporte público. Ele combina ônibus, metrô e trem e te dá diversas opções/combinações. No site do metrô dá para consultar um mapa das linhas e visualizar um mapa com o entorno das estações. Para hospedagem, como uma opção mais econômica recomendo o Formule1, que é da mesma rede do Ibis e Mercure. Há diversas unidades na cidade. Já fiquei na unidade Paraíso e São João. Dentre os dois recomendo o Paraíso por ser uma região mais tranqüila. Ambos ficavam próximos ao metrô. O Formule1 Paulista também fica próximo ao metrô e parece ser uma boa opção. Tem ainda o Jardins e Morumbi. São bairros bacanas, mas não dá para contar com o metrô.

Neste link disponibilizamos informações sobre outras cidades do Estado de São Paulo. Aqui está o link para um mapa de São Paulo com pontos de referência marcados. Clicando na imagem a seguir você é direcionado para o álbum de fotos de São Paulo.

São Paulo
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Vocabulário regional

Desde que viemos de Maceió para Campinas tivemos a oportunidade de conhecer pessoas das mais diversas regiões do Brasil e até de fora do país, em especial da América do Sul. Este convívio além de ser culturalmente interessante enriquece bastante o nosso vocabulário.

Com a criação deste blog, vimos a oportunidade de compartilhar um pouco disso com vocês. No menu acima há o link Vocabulário.

Fiquem a vontade para enviar sugestões.

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Sugestões de eventos

Algumas vezes falta apenas um pequeno incentivo para a gente decidir viajar. O blog Andanças pelo Mundo decidiu dar a sua contribuição.

No menu no topo do site agora temos o link para a página Eventos. Lá você encontrará uma lista com diversos eventos interessantes. Não perca tempo. Consulte e planeje a sua próxima andança por aí.

Sugestões de eventos são muito bem vindas. Vocês podem enviar sugestões através de comentários ou de e-mails (andancaspelomundo@gmail.com). A gente costuma também divulgar shows e eventos pelas redes sociais (Twitter, Facebook, Orkut e Buzz), cujos links estão disponíveis na barra lateral (à direita).

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Sugestões de lugares

Reformulamos a página Mapas, acessível por um link no menu no topo da site. Nela tínhamos acesso aos mapas disponíveis. Trocamos pela página Lugares, que agrega mais informação.

Através desta nova página vocês podem visualizar a nossa lista de sugestões por estado/país. Assim como uma compilação de nossos lugares preferidos (top 10). A página serve também como uma forma de navegar pelo blog para acessar posts a respeito de determinado lugar. Sempre que houver um post para o lugar listado, haverá link para post, mapa e fotos. Um outra forma de achar um post é utilizando a busca na barra lateral.

Esta é uma página que será constantemente alterada e expandida. Sugestões de lugares são muito bem vindas.  Vocês podem enviar sugestões através de comentários ou de e-mails (andancaspelomundo@gmail.com).

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Guarda do Embaú, um paraíso no Sul

Considerada uma das mais belas praias do Brasil e um ótimo destino para o surf pela qualidade de suas ondas. Pertence ao município de Palhoça, no estado de Santa Catarina, e fica a apenas 50 Km da capital, Florianópolis. A vila possui cerca de 400 moradores, sendo a maioria artesão ou pescador. As chuvas concentram-se de Janeiro a Março. As temperaturas médias variam de 16 a 25 ºC, sendo Maio a Outubro o período mais frio. É destino para famílias, surfistas e para quem procura badalação. Há bares onde rola música, de diversos estilos, até tarde.

A praia é separada da vila pelo Rio da Madre, o que além de um belo cenário oferece uma opção a mais. A travessia do rio pode ser feita de barco, a nado ou, quando o rio está baixo, caminhando. No rio dá para fazer passeio de caiaque ou canoa.

Um lugar que não visitamos, mas parece interessante é a Pedra do Urubu. Um mirante natural, que dizem possuir uma das mais belas vistas da região. O caminho é percorrido em cerca de 30 minutos de caminhada. Há uma outra trilha para o morro que separa a Praia da Guarda do Embaú e a Praia da Pinheira. Esta deve ser um pouco mais pesada.

Engraçado foi como fomos parar nesta praia. A gente tinha ido de Campinas a Porto Alegre em um único dia pela BR 116. Na volta decidimos fazer o percurso em dois dias pela BR 101. Queríamos comer peixe no almoço. Pela hora e pelas recomendações de um amigo, decidimos almoçar em Garopaba. No entanto, não vi a placa. A primeira placa para uma praia que vimos depois disso foi de Guarda do Embaú.

Comemos num restaurante do lado do rio. Boa comida e vista fantástica. Infelizmente não lembro do nome. Ao sair de lá, demos uma caminhada pela vila. Ainda passamos por Florianópolis. Fomos no Morro da Cruz. Taciana ainda não conhecia Floripa. No final da tarde chegamos a Barra Velha.

Neste link disponibilizamos um mapa de Palhoça com alguns pontos de referência marcados. Clicando na imagem a seguir você é direcionado para um álbum de fotos do lugar.

Guarda do Embaú
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Cusco tem mais a oferecer que Machu Picchu

Cusco, que significa “umbigo” no idioma quíchua, é uma cidade localizada na região dos Andes no sudeste peruano a 3.400 metros de altitude. Lá predominam duas estações, a seca – abril a outubro – com noites frias e dias ensolarados e a chuvosa – de novembro a março. Ao longo do ano a temperatura média fica em torno dos 12 ºC. Nos dias quentes a temperatura alcança 20 °C.

Cusco foi a capital do Império Inca e foi uma das cidades mais importantes na época da dominação espanhola. A cidade conserva muitas praças, ruas e edificações da época inca e da colônia espanhola. No ano de 1983 Cusco foi declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Entre as principais atrações da cidade estão: Barrio de San Blas, Rua Hatun Rumiyuq, Convento e Igreja da Merced, a Catedral, a Praça de Armas, a Igreja da Companhia de Jesus e o Qorikancha – Convento de Santo Domingo.  Um detalhe importante é que Cusco é rota de acesso para Machu Picchu (Velha Montanha) e às atrações vizinhas como o Vale Sagrado dos Incas.

Devido às diferentes atrações que podem ser conhecidas em Cusco é recomendável uma viagem de, pelo menos, 3 ou 4 dias. A ida ao santuário de Machu Picchu é o passeio principal. Um roteiro interessante incluiria o city tour, a visita ao vale sagrado, visita às atrações mais próximas de Cusco e finalmente a visita ao santuário de Machu Picchu. É recomendável fazer o tour a Cusco no período de inverno (abril a outubro), menos chuvoso. Se há restrições financeiras, evite ir na época das festas do Inti Raymi ou “Festa do Sol” (Junho) já que é a temporada mais cara de Cusco.

Cusco é uma cidade localizada  a aproximadamente 3.400 m de altitude. Assim, quem for  à cidade deve passar por um período de aclimatação. No dia da chegada tente descansar e fazer uma atividade leve. Por exemplo, fazer o “city tour”, comprar as entradas para os passeios e as passagens de trem para Machu Picchu. Não esqueça de beber o chã de folha de coca e muita água, que ajuda no “soroche” ou doença de altura. Há um comprimido também que pode ajudar nesta situação, mas aí é melhor consultar um médico.

Com relação aos passeios há a opção de comprar as entradas individualmente ou comprar o Boleto Turístico, que dá a opção de diversas atrações, mas não inclui a entrada a Machu Picchu, o templo do Qorikancha e as passagens de ônibus e trem. Há dois passeios centrais que podem ser realizados com este boleto. O primeiro é a visita ao Vale Sagrado que inclui a visita a Pisaq, Ollantaytambo e Chincheros. Este passeio dura o dia todo porque estes lugares ficam a 2 horas de Cusco. O segundo passeio inclui o templo do Qorikancha, Saqsaywaman, Qenqo, Puka Pukara e Tambomachay. Este passeio pode durar o dia todo se fizerem com um guia privado ou durar meio dia se pegar um tour em grupo. Muitas hospedagens oferecem estes passeios.

Para visitar Machu Picchu há duas opções: dormir em Ollantaytambo ou sair bem cedo de Cusco para chegar a Ollantaytambo e pegar o trem que leva até a cidade de Águas Calientes. Em qualquer dos casos deve ser feito o seguinte percurso: Ollantaytambo / Águas Calientes / Machu Picchu. A viagem de Cusco a Ollantaytambo dura aproximadamente 2 horas. Há minivans (conhecidas como stares) que oferecem este serviço. Esse serviço começa a funcionar a partir das 2 da madrugada. Os motoristas esperam preencher todos os lugares do carro para sair. É preferível pedir informação acerca das minivans na hospedagem ou no gabinete de informação e de assistência aos turistas.

Há duas companhias que administram as passagens de trem: Peru Rail e Inca Rail. Agências destas companhias podem ser encontradas no aeroporto de Lima. Se viajar na alta temporada, fique de olho na disponibilidade das passagens. Neste caso, é recomendável comprar com antecedência. Os trens começam a funcionar a partir das 5h. Se puder, escolha assentos do lado esquerdo do trem para contemplar a beleza do rio Urubamba e algumas ruínas localizadas ao longo do caminho. A viagem de trem de Ollantaytambo ao povoado de Águas Calientes dura aproximadamente 1h30min. Ao chegar a Águas Calientes devem ser adquiridas as passagens de ônibus (ida e volta) que leva até o parque de Machu Picchu e os ingressos ao parque. A entrada ao parque deve ser adquirida no escritório do Instituto Nacional de Cultura-CUSCO de Águas Calientes. A viagem de Águas Calientes até o parque dura uns 20 minutos. Para a visita a Machu Picchu leve protetor solar, repelente e capa de chuva, que é sempre recomendável. O tempo muda rapidamente na região.

Na entrada ao parque de Machu Picchu há guias credenciados oferecendo seus serviços. Em geral, eles formam grupos de 5 a 6 pessoas. Lembrem que as tarifas dependem muito da temporada. Tenha cuidado com os horários do trem. É preferível chegar sempre com uns 30 minutos de antecedência para evitar qualquer transtorno. Planeje bem a ida a Machu Picchu, uma vez que se gasta muito tempo no percurso.

Para os turistas internacionais é recomendável serem explícitos com relação às tarifas dos passeios, taxi, guias, etc. Por exemplo, se pegarem um taxi e o motorista falar 5, o turista deve falar 5 soles e fechar o trato. A moeda oficial no país é o Nuevo Sol, mas Cusco – por ser uma cidade turística – tem muita movimentação em dólar americano. Se pegarem um tour guiado também devem ser muito explícitos com as tarifas. Se o encarregado falar que o tour custa 20 ônibus, almoço e guia, deve se perguntar 20 soles ou 20 dólares? Tudo ou 20 por cada item? Infelizmente, todas as tarifas para os turistas internacionais são mais caras que para um turista nacional.

Se você for estudante vale a pena tirar a carteirinha internacional de estudante ISIC, assim você terminará pagando como um turista nacional. É recomendável trocar os dólares nas casas de câmbio como Western Union ou seguir recomendação do lugar onde ficarem hospedados. Perguntem sempre o custo das passagens de taxis na própria hospedagem ou antes de sair do aeroporto. Em geral as pessoas sempre tentam tirar vantagem de quem vem de fora. Se você preferir pegar taxis credenciados nos próprios aeroportos os custos serão sempre mais elevados, mas para quem vem de fora as vezes esta é uma opção interessante por oferecer mais segurança para o turista. Onde estiverem hospedados peçam informação sobre o serviço de taxi.

Para maiores informações sobre o país busque informações aqui e aqui. O texto deste post foi essencialmente escrito por uma amiga peruana, Joana Malaverri. Eu apenas revisei e fiz pequenas alterações para colocar num formato mais coerente com o blog. Infelizmente ainda não conheço esta região, mas é um lugar que me interessa bastante.

Neste link disponibilizamos um mapa de Cusco e região com alguns pontos de referência marcados. Clicando na imagem a seguir você é direcionado para um álbum de fotos da cidade.

Cusco
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Poços de Caldas

Localizada no Sul do estado de Minas Gerais, dista 480 Km da capital, Belo Horizonte, e  apenas 160 Km de Campinas. Situa-se em uma região vulcânica já extinta no sopé da Serra de São Domingos. Possui uma população de pouco mais de 150 mil habitantes, sendo a mais populosa do Sul de Minas. Duas estações climáticas são mais sentidas, um inverno, mais frio, de abril a setembro (15 ºC em média) e um verão, mais chuvoso, de outubro a março  (21 ºC em média).  O município possui o maior IDH do estado.

Poços é conhecida por suas fontes de águas minerais, que teriam efeitos terapêuticos. Você pode fazer uma experiência nas Thermas Antônio Carlos. Dizem que, no mínimo, é relaxante. Mesmo que não tenha interesse nisso, vale a pena uma visita ao prédio. Tem um vitral no teto que é muito legal. O prédio fica na região central, ao lado do Palace Hotel. À sua frente estão o Calendário Floral e a Fonte Leãozinho. É uma região bastante arborizada e bem cuidada da cidade. Na região você ainda encontra o Teleférico, que leva até o Cristo Redentor, a Praça do Xadrez e a Praça Getúlio Vargas. Nesta última há o Relógio Floral e em frente você encontra o Espaço Cultural da Urca. Sugestão: dar uma passada na Urca e ver a programação. Talvez encontre algo que te interesse. A gente achou.

Não muito distante das Thermas está a Praça Monsenhor Faria de Castro. Lá encontra-se a Basílica Nossa Senhora da Saúde. Achei a arquitetura estranha, mas gostei. Vale a pena conferir. No Cristo há um belo mirante para a cidade e ao lado você tem o Aquário Municipal. Outros lugares que visitamos, gostamos e recomendamos são: Recanto Japonês, Fonte dos Amores, Véu das Noivas e Represa do Cipó. Infelizmente não recordo onde exatamente ficam estes e por isso mesmo não marquei no mapa. Porém não há problema algum, lá as atrações são muito bem sinalizadas.  Não tenho dúvida que, se tivéssemos ficado um tempo maior na cidade, teríamos conhecido outros lugares legais e nos encantado ainda mais. Outros lugares que parecem legais e que não visitamos são: Horto Municipal e Parque Temático Walter World.

Tanto eu como Taciana nos identificamos muito com os mineiros. No geral achamos eles muito parecidos com nós (nordestinos), seja nas atitudes ou na culinária. Convivemos com alguns aqui em Campinas e já fomos a diversas cidades no estado, algumas mais conhecidas e outras menos famosas. Gostamos de todas elas. Gostamos em especial de Poços de Caldas por estes motivos e outros mais. Há muito o que fazer e ver na cidade, além de ser muito bem cuidada. Não tem como viajar a Minas e deixar de levar um pouco de queijo e de doce. Lá em Poços a gente comprou queijo em uma lojinha quase que de frente às Thermas. Infelizmente não lembro do nome, mas recomendo pela variedade, qualidade e atendimento. O estado também é famoso por seus bares e petiscos.

Neste link disponibilizamos um mapa de Poços de Caldas com alguns pontos de referência marcados. Clicando na imagem a seguir você é direcionado para um álbum de fotos da cidade.

Poços de Caldas
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Salvador, a capital da alegria

Capital baiana e primeira capital do Brasil (1549-1763), é bastante conhecida por suas belezas e alegria de seu povo. Não é a tôa que não faltam festas por lá. O carnaval é referência no Brasil, disputando as atenções com o badalado carnaval carioca. Outra festa que vem ganhando, cada vez mais, notoriedade é o Festival de Verão. Até lavar as escadarias das inúmeras igrejas da cidade é motivo para festa. Seus pontos fortes: hospitalidade, alegria e musicalidade. Salvador, por sinal, no quesito música vai muito além do conhecido axé.

Possui uma população de mais de 2,6 milhões de habitantes, sendo a mais populosa do Nordeste e a terceira do país. Sua população é marcada pela forte presença da raça negra, sendo o centro da cultura afro-brasileira. Salvador é a cidade com maior número de descendentes de africanos no mundo. É banhada pelo Atlântico à leste e pela Baía de Todos os Santos à oeste, o que garante belas paisagens e um clima agradável, mesmo nos dias mais quentes. Sua temperatura, em geral, varia dos 20 aos 30 ºC, tendo maior concentração de chuvas no inverno e um verão seco.

Dentre os lugares que você não pode deixar de conhecer, cito: Centro Histórico, Igreja de Nosso Senhor do Bonfim e Farol da Barra. Na região do Centro Histórico, você encontra o Palácio Rio Branco (antiga sede do governo), o Pelourinho, o Elevador Lacerda, que liga a Cidade Baixa à Cidade Alta, e o Mercado Modelo. Se puder, entre no palácio, que é um museu e tem uma sacada com uma bela vista. Saindo do Palácio em direção ao Pelourinho, você encontrará o monumento Cruz Caída, onde há também um mirante. Saindo de lá, não deixe de entrar na Igreja de São Francisco. É bonita por fora e mais bonita ainda por dentro. Chegando ao Pelourinho, há dois Museus, são eles: Museu da Cidade e Casa de Jorge Amado. Lá também há a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, que não passa despercebida no cenário. Querendo almoçar no Pelourinho, recomendo o Restaurante Escola do SENAC. É bom, oferece comidas típicas e é barato. É famoso o ensaio do Olodum no Pelourinho. O Mercado Modelo é um bom lugar para comprar lembranças e artesanato.

A Igreja de Nosso Senhor do Bonfim é um local bastante visitado na cidade. Lá dentro tem uma parte que lembra a Sala das Promessas na Basílica em Aparecida (SP). Na região não deixe de dar uma esticada até a Ponta do Humaitá. No caminho, vale uma parada no Forte Mont Serrat. Próximo da Igreja também há alguns restaurantes, que servem frutos do mar. São bons e baratos, mas a região requer um pouco de cuidado. Não ande com objetos de valor a mostra. O Farol da Barra, além da beleza de sua construção, funciona como um Museu Náutico, que guarda histórias e lembranças de naviaos naufragados na costa baiana. Outros lugares para visitar são o Farol de Itapuã, a Lagoa do Abaeté e o Jardim Zoológico.

Dentre suas praias, as mais famosas são: Itapuã, dos artistas e do Porto da Barra. Nelas você encontrará as comidas típicas da região, baseada em frutos do mar. Sendo que o acarajé é sua iguaria mais conhecida e marca registrada do povo baiano. Um bom lugar para comer o acarajé é no Largo da Mariquita, no Rio Vermelho. Fomos lá e aprovamos. Um outro lugar, mas que ainda não conheci, é em Itapuã. Ir ao Farol da Barra para ver o pôr do sol na Baía de Todos os Santos é um espetáculo a parte. Ouvi dizer que outro lugar bom para isso é a Ponta do Humaitá.

Neste link disponibilizamos um mapa de Salvador com alguns pontos de referência marcados. Clicando na imagem a seguir você é direcionado para um álbum de fotos da cidade.

Salvador
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Gramado e Canela

Gramado e Canela localizam-se nas Serras Gaúchas, nordeste do estado do Rio Grande do Sul. Mais precisamente na Região Alemã (também conhecida como Região das Hortênsias), onde há uma forte influência da colonização alemã. As Serras Gaúchas ao longo do tempo tornaram-se um pólo turístico. A maior parte dos turistas chegam no inverno, quando a temperatura despenca a um nível raro de encontrar no Brasil. Além do clima, há belas paisagens (com cânions, cascatas e matas de araucárias), uma rica gastronomia e muitas construções em estilo europeu, devido à forte imigração alemã e italiana (em Bento Gonçalves e Caxias do Sul, por exemplo). Gramado é a mais famosa, mas a verdade é que as duas são praticamente uma, pelo menos, no quesito turismo. Não tem como ir a uma, sem dar um pulo na outra. São ligadas por uma avenida (Av. das Hortências) e o centro delas dista apenas 8 Km. Como pontos fortes das cidades cito: belezas naturais e arquitetura.

Gramado tem uma população de aproximadamente 32.000 habitantes e fica a apenas 120 Km da capital do estado, Porto Alegre. No verão a temperatura gira em torno de 22 ºC, mas no inverno a temperatura pode cair para menos que 0 ºC. Neste período pode até nevar. Gramado é o maior pólo turístico do estado e um dos mais importantes do país. Ao longo do ano dois eventos destacam-se na cidade. Há o festival de cinema, que ocorre anualmente desde 1973. É um evento bem conceituado no cenário nacional. Um outro evento é o Natal Luz, que conta com diversas apresentações com tema natalino. A última edição iniciou em 4 de Novembro e termina apenas no dia 16 de Janeiro.

Entre as atrações mais visitadas estão o Mirante do Vale do Quilombo, o Lago Negro, o Lago Joaquina Bier, os portais de entrada na cidade, o Mini Mundo, a Aldeia do Papai Noel, a Rua Madre Verônica (a rua coberta), a Matriz de São Pedro, o Museu de Cera e as fábricas de chocolate. Daquelas que conheci, recomendo todas. Passear nos pedalinhos do Lago Negro é praticamente um programa obrigatório para o turista em Gramado. Numa caminhada pelo centro, não há como deixar de passar pela rua coberta, o Palácio dos Festivais e a Matriz de São Pedro. O mirante tem uma bela vista e fica no meio do caminho para Canela, não deixe de fazer uma parada. Numa próxima visita à cidade, pretendo visitar os outros.

Já a cidade de Canela tem uma população de quase 40.000 habitantes e clima semelhante à Gramado. Pode ter sido apenas impressão, mas parece ser bem mais tranqüila que Gramado apesar da população um pouco maior. As construções são muito semelhantes àquelas encontradas em Gramado, sendo a Catedral de Nossa Senhora de Lourdes (também conhecida por Catedral de Pedra) o ponto alto no quesito. A catedral foi fortemente recomendada por um amigo (Carlos Froldi) na época que planejamos viajar. Realmente valeu a pena conhecer. É muito bonita. A cidade, assim como Gramado, é muito bem cuidada. Achei até um pouco mais que a vizinha conhecida.

São ainda atrações na cidade a Cascata do Caracol, o Parque da Ferradura e o Mundo a Vapor. A Cascata do Caracol, junto com o Natal Luz, foram as atrações que mais gostamos nas cidades. Há duas opções de mirante para a Cascata. Um deles tem acesso via uma escadaria e o outro tem acesso via um teleférico. A gente foi pelo teleférico, que tem 830 metros de extensão. Foi muito bom. Ao longo de todo o percurso havia uma infinidade de hortênsias. O Parque da Ferradura não é tão legal quanto à cascata, mas vale uma visita. Não visitamos o Mundo a Vapor. Talvez numa outra oportunidade.

Não deixe de visitar uma das muitas lojas de chocolate. Visitar uma das fábricas também deve ser um bom passeio. O café colonial é famoso na região. Uma outra dica do Carlos foi visitar Cambará do Sul, que fica a 115 Km de Gramado. Lá há cânions, como o Itaimbezinho e o Fortaleza. Visitamos o primeiro e recomendamos fortemente. Em um outro post falaremos mais a respeito.

Neste link disponibilizamos um mapa de Gramado e Canela com alguns pontos de referência marcados. Clicando na imagem a seguir você é direcionado para um álbum de fotos das cidades.

Gramado e Canela
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Campinas, a Princesa d’Oeste

Esta semana eu e Taciana decidimos falar sobre Campinas. Um lugar que, sem dúvida, podemos chamar de nossa segunda casa. Possui mais de 1 milhão de habitantes e temperatura média anual de 22,3 ºC. Localiza-se no interior paulista, a apenas 100 Km da capital (São Paulo). Como pontos fortes da cidade cito: oportunidades profissionais e localização privilegiada no país. Por exemplo, dista no máximo 600 Km de grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte. Apesar de não ter o turismo como um de seus pontos fortes, não faltam atrativos na cidade e na região.

Campinas já foi grande produtora de cana-de-açúcar e posteriormente de café. Com a crise da economia cafeeira a partir da década de 1930, sua economia passou a priorizar a atividade industrial e serviços. Juntamente com outras 18 cidades, forma a chamada Região Metropolitana de Campinas. A RMC, por suas características, é chamada por alguns de Vale do Silício Brasileiro. Hoje, as regiões metropolitanas de Campinas e São Paulo juntas já formam a primeira macrometrópole do hemisfério sul. Tal região é composta por 65 municípios e constitui mais de 12% da população brasileira. Sozinho, o município, é responsável por 0,96% do PIB brasileiro e por 15% da produção científica nacional.

Os principais parques na cidade são o Parque Portugal (mais conhecido por Lagoa do Taquaral) e Bosque dos Jequitibás. No primeiro, há uma lagoa com uma pista margeando toda ela. É muito bonito e bem cuidado. Há pedalinhos, pista de kart, quadras, ginásio, piscina e planetário. É um bom lugar para fazer exercício e ótimo para passear. Aos domingos as avenidas que contornam o parque são fechadas para o trânsito e daí a população utiliza o espaço para as mais diversas atividades como pedalar e patinar. O Bosque é um ótimo lugar para passear. Lá há mini-zoológico, museu de história natural, serpentário e aquário.

Há outros parque que recomendo, como o Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim, Lago do Café e Mata de Santa Genebra. No primeiro não deixe de entrar na antiga sede da fazenda. É muito legal. Se você tiver um certo espírito aventureiro, entra na parte de baixo da casa. Era onde ficavam os escravos quando não estavam trabalhando. Diria que o lugar é meio macabro. Tem uns morcegos também nesta parte da casa. Pergunta sobre o vestido de noiva para um dos seguranças. Ele vai contar umas estórias do lugar. O Lago do Café é pequeno, mas bem arrumado. Fica de frente para a Lagoa do Taquaral. Lá tem o Museu do Café. Até onde sei, está temporariamente fechado. Estão tendo problema com o carrapato estrela nas capivaras. Ele é hospedeiro para a bactéria responsável pela febre maculosa. A recomendação na cidade é manter distância das capivaras, que têm presença marcante nos parques de Campinas. O passeio na Mata de Santa Genebra é um pouco diferente. No último sábado de cada mês eles realizam uma caminhada monitorada pela mata. O passeio começa com uma palestra sobre a mata e sobre educação ambiental. Depois há a caminhada em si. Na verdade a gente anda pelo entorno da mata e não por dentro dela. No meio do caminho há um borboletário. Este eu não cheguei a ver depois de aberto. Quando fui eles ainda estavam terminando. A gente viu do lado de fora e já tinham borboletas para todos os lados.

São cartões postais da cidade a Torre do Castelo e a Estação Cultura. A Torre do Castelo é na verdade um mirante e um pequeno museu da Sanasa (Companhia de Água e Esgoto). O segundo é um centro cultural. Um passeio altamente recomendado é o de Maria Fumaça que sai da Estação Anhumas (em Campinas) e vai até Jaguariúna. Lá há uma pausa, onde você pode andar por uma feirinha do lado da estação e assistir a uma apresentação sobre o funcionamento da locomotiva.

Em Campinas, os bares e boates concentram-se no Cambuí e nos distritos de Souzas e Joaquim Egídio. Nos distritos ainda é possível encontrar uma série de bons restaurantes. Há boates também no Shopping Dom Pedro. Na região de Souzas/Joaquim Egídio ouço muito falar no Cartum. Fui apenas ao Paioça, que recomendo fortemente como barzinho a noite. Lá também serve almoço nos finais de semana e feriados, o que recomendo fortemente. No Cambuí não sei muito o que recomendar. Não conheço os bares da região. Como boa parte do meu tempo estou em Barão Geraldo, assim como minha esposa e amigos, terminamos por freqüentar os bares da região. Não faltam opções. Meu preferido é o Bar do Jair, mas gosto também da Casa São Jorge, Empório do Nôno e Bar da Coxinha. Este último, por sinal, é bem mais simples quando comparado aos outros 3.

Na cidade, os teatros mais populares são o do Centro de Convivência e o Amil. Uma outra boa opção é o Teatro Municipal de Paulínia, que fica a apenas 25 Km. Lá é realizado o Festival de Cinema de Paulínia, um evento que tem se consolidado no cenário nacional. Não conheço sites que divulguem a programação do Teatro do Centro de Convivência e do Teatro Municipal de Paulínia. Dois lugares onde rotineiramente ocorrem eventos culturais a baixo custo ou gratuitamente são: SESC e Centro Cultural da CPFL. Aqui, aqui e aqui são divulgados eventos na região.

Na região há uma série de cidades legais a visitar, por exemplo: São Paulo (100 Km), Itu (55 Km), Holambra (40 Km), Águas de Lindóia (100 Km), Serra Negra (75 Km) e Vinhedo (25 Km). Falarei sobre cada uma delas em um outro momento. Para maiores informações acerca de outras cidades no estado consulte aqui.

Quanto ao clima, a temperatura média varia ao longo do ano de 12,3 a 30 ºC. As chuvas concentram-se de novembro a março. Julho é o mês mais frio. Neste link disponibilizamos um mapa da cidade de Campinas com alguns pontos de referência marcados. Clicando na imagem a seguir você é direcionado para um álbum de fotos de Campinas.

Campinas
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