Campinas, a Princesa d’Oeste

Esta semana eu e Taciana decidimos falar sobre Campinas. Um lugar que, sem dúvida, podemos chamar de nossa segunda casa. Possui mais de 1 milhão de habitantes e temperatura média anual de 22,3 ºC. Localiza-se no interior paulista, a apenas 100 Km da capital (São Paulo). Como pontos fortes da cidade cito: oportunidades profissionais e localização privilegiada no país. Por exemplo, dista no máximo 600 Km de grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte. Apesar de não ter o turismo como um de seus pontos fortes, não faltam atrativos na cidade e na região.

Campinas já foi grande produtora de cana-de-açúcar e posteriormente de café. Com a crise da economia cafeeira a partir da década de 1930, sua economia passou a priorizar a atividade industrial e serviços. Juntamente com outras 18 cidades, forma a chamada Região Metropolitana de Campinas. A RMC, por suas características, é chamada por alguns de Vale do Silício Brasileiro. Hoje, as regiões metropolitanas de Campinas e São Paulo juntas já formam a primeira macrometrópole do hemisfério sul. Tal região é composta por 65 municípios e constitui mais de 12% da população brasileira. Sozinho, o município, é responsável por 0,96% do PIB brasileiro e por 15% da produção científica nacional.

Os principais parques na cidade são o Parque Portugal (mais conhecido por Lagoa do Taquaral) e Bosque dos Jequitibás. No primeiro, há uma lagoa com uma pista margeando toda ela. É muito bonito e bem cuidado. Há pedalinhos, pista de kart, quadras, ginásio, piscina e planetário. É um bom lugar para fazer exercício e ótimo para passear. Aos domingos as avenidas que contornam o parque são fechadas para o trânsito e daí a população utiliza o espaço para as mais diversas atividades como pedalar e patinar. O Bosque é um ótimo lugar para passear. Lá há mini-zoológico, museu de história natural, serpentário e aquário.

Há outros parque que recomendo, como o Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim, Lago do Café e Mata de Santa Genebra. No primeiro não deixe de entrar na antiga sede da fazenda. É muito legal. Se você tiver um certo espírito aventureiro, entra na parte de baixo da casa. Era onde ficavam os escravos quando não estavam trabalhando. Diria que o lugar é meio macabro. Tem uns morcegos também nesta parte da casa. Pergunta sobre o vestido de noiva para um dos seguranças. Ele vai contar umas estórias do lugar. O Lago do Café é pequeno, mas bem arrumado. Fica de frente para a Lagoa do Taquaral. Lá tem o Museu do Café. Até onde sei, está temporariamente fechado. Estão tendo problema com o carrapato estrela nas capivaras. Ele é hospedeiro para a bactéria responsável pela febre maculosa. A recomendação na cidade é manter distância das capivaras, que têm presença marcante nos parques de Campinas. O passeio na Mata de Santa Genebra é um pouco diferente. No último sábado de cada mês eles realizam uma caminhada monitorada pela mata. O passeio começa com uma palestra sobre a mata e sobre educação ambiental. Depois há a caminhada em si. Na verdade a gente anda pelo entorno da mata e não por dentro dela. No meio do caminho há um borboletário. Este eu não cheguei a ver depois de aberto. Quando fui eles ainda estavam terminando. A gente viu do lado de fora e já tinham borboletas para todos os lados.

São cartões postais da cidade a Torre do Castelo e a Estação Cultura. A Torre do Castelo é na verdade um mirante e um pequeno museu da Sanasa (Companhia de Água e Esgoto). O segundo é um centro cultural. Um passeio altamente recomendado é o de Maria Fumaça que sai da Estação Anhumas (em Campinas) e vai até Jaguariúna. Lá há uma pausa, onde você pode andar por uma feirinha do lado da estação e assistir a uma apresentação sobre o funcionamento da locomotiva.

Em Campinas, os bares e boates concentram-se no Cambuí e nos distritos de Souzas e Joaquim Egídio. Nos distritos ainda é possível encontrar uma série de bons restaurantes. Há boates também no Shopping Dom Pedro. Na região de Souzas/Joaquim Egídio ouço muito falar no Cartum. Fui apenas ao Paioça, que recomendo fortemente como barzinho a noite. Lá também serve almoço nos finais de semana e feriados, o que recomendo fortemente. No Cambuí não sei muito o que recomendar. Não conheço os bares da região. Como boa parte do meu tempo estou em Barão Geraldo, assim como minha esposa e amigos, terminamos por freqüentar os bares da região. Não faltam opções. Meu preferido é o Bar do Jair, mas gosto também da Casa São Jorge, Empório do Nôno e Bar da Coxinha. Este último, por sinal, é bem mais simples quando comparado aos outros 3.

Na cidade, os teatros mais populares são o do Centro de Convivência e o Amil. Uma outra boa opção é o Teatro Municipal de Paulínia, que fica a apenas 25 Km. Lá é realizado o Festival de Cinema de Paulínia, um evento que tem se consolidado no cenário nacional. Não conheço sites que divulguem a programação do Teatro do Centro de Convivência e do Teatro Municipal de Paulínia. Dois lugares onde rotineiramente ocorrem eventos culturais a baixo custo ou gratuitamente são: SESC e Centro Cultural da CPFL. Aqui, aqui e aqui são divulgados eventos na região.

Na região há uma série de cidades legais a visitar, por exemplo: São Paulo (100 Km), Itu (55 Km), Holambra (40 Km), Águas de Lindóia (100 Km), Serra Negra (75 Km) e Vinhedo (25 Km). Falarei sobre cada uma delas em um outro momento. Para maiores informações acerca de outras cidades no estado consulte aqui.

Quanto ao clima, a temperatura média varia ao longo do ano de 12,3 a 30 ºC. As chuvas concentram-se de novembro a março. Julho é o mês mais frio. Neste link disponibilizamos um mapa da cidade de Campinas com alguns pontos de referência marcados. Clicando na imagem a seguir você é direcionado para um álbum de fotos de Campinas.

Campinas
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12 respostas para Campinas, a Princesa d’Oeste

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